O Pitaco Cultural de hoje traz dois
extremos da cultura francesa. De um lado, o refino e elegância da bebida (talvez
o mais famoso vinho espumante existente) de denominação de origem controlada: o
champagne. De outro, a descrição da realidade crua das revoltas do proletariado
francês do século XIX na obra que se tornou o marco do naturalismo literário:
Germinal de Emile Zola.
CHAMPAGNE
- Veuve Clicquot Brut
"De coloração palha, com
borbulhas finas e intensas e aromas finos de maçã, pera madura, flores brancas,
brioche e tostado. Em boca apresenta muita elegância, com final longo e
mineral. Por volta de 1805 Nicole Barbe Ponsardin, a viúva Clicquot assume o
comando da propriedade Ao longo de sua história, talento e perícia fizeram
desta Maison, testemunha fiel da tradição do bom champagne." — Sommelier
Wine
Visual: Coloração: Amarelo palha.
Aromas: Maçã, pera madura, flores
brancas, brioche e tostado.
Sabor: Elegante, fresco e cremoso.
Harmonização: Camarão e lagosta
grelhados, sushis e sahimis, vieiras levemente grelhadas, queijo do tipo
mimolette, bruschettas variadas. Servir a 8ºC.
LIVRO
- Germinal (Emile Zola)
Sinopse: Um dos grandes romances do
século XIX, expressão máxima do naturalismo literário, Germinal baseia-se em
acontecimentos verídicos. Para escrevê-lo, Émile Zola trabalhou como mineiro
numa mina de carvão, onde ocorreu uma greve sangrenta que durou dois meses.
Atuando como repórter, adotando uma linguagem rápida e crua, Zola pintou a vida
política e social da época como nenhum outro escritor. Mostrou, como jamais
havia sido feito, que o ambiente social exerce efeitos diretos sobre os laços
de família, sobre os vínculos de amizade, sobre as relações entre os
apaixonados.
'Germinal' é o primeiro romance a
enfocar a luta de classes no momento de sua eclosão. A história se passa na
segunda metade do século XIX, mas os sofrimentos que Zola descreve continuam
presentes em nosso tempo. É uma obra em tons escuros. Termina ensolarada, com a
esperança de uma nova ordem social para o mundo. (Livraria Saraiva)
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